Os primeiros habitantes de Ribeirão Preto eram mineiros que adentraram a Província de São Paulo e foram ocupando as terras não exploradas. Entre 1845 e 1856, alguns moradores das fazendas que formam o atual território do município doaram terras a Igreja com o objetivo de estabelecer uma capela nas proximidades e facilitar o processo de legalização de suas propriedades. Na época, as terras do município eram utilizadas para a agricultura de subsistência e para a criação de gado, sendo estas duas atividades as responsáveis pelo desmatamento e a abertura das primeiras fazendas. Quando teve inicio o esgotamento dos solos do Vale do Paraíba paulista e fluminense e consequentemente a queda na produção de café, o município de Ribeirão Preto começou a fazer parte da frente da expansão cafeeira.
A família Junqueira e a família Pereira Barreto foram as pioneiras na exploração da cafeicultura como atividade intensiva na região. Em 1870 alguns proprietários de terras em Ribeirão Preto começaram a formar seus cafezais, entre eles estavam os Junqueiras, os Pereira Barreto, Henrique Dumont, Martinho Prado Júnior (Martinico Prado). No ano de 1877, Martinho Prado Júnior publica no jornal A Província de São Paulo (hoje Estadão) um artigo sobre como a qualidade da terra, a altitude e o clima favoreciam o cultivo do café em larga escala e previa um futuro grandioso para aquela região que “têm as melhores terras para o café do Brasil e do mundo”.
O motivo da preferência por trabalhadores assalariados, em vez de escravos, segundo a historiadora Patrícia Furlanetto era o fator econômico. Para obter um escravo, o fazendeiro precisava primeiro aplicar o capital para depois usufruir a produção, ou seja, primeiro comprava o escravo e só depois teria lucro com o seu trabalho. No caso do colono imigrante, ele só era pago após a colheita das safras. Além do mais, a mão de obra escrava era sujeita à revoltas e mesmo suicídios coletivos. Além do mais, fazendeiros pioneiros como Pereira Barreto e Martinho Prado "consideravam o trabalhador europeu mais qualificado que o escravo e mais adequado à concepção de desenvolvimento e progresso que vigorava na época". Eles não eram abolicionistas, "eles eram imigrantistas".
Na virada do século, em 1902, havia na cidade e na zona rural 59.195 mil habitantes, sendo que 33.200 eram europeus, incluindo 27.765 italianos, 2.635 portugueses e 1.793 espanhóis, uma grande parte empregada nas lavouras, mas também muitos trabalhando na cidade. Foi neste contexto que as famílias Sarti, Feltrin e Tiozzo chegaram á região de Ribeirão Preto em 1888. Todos eles foram trabalhar na fazenda Dumont de Henrique Dumont.
Henrique Dumont e sua Fazenda
Henrique Dumont, filhos de imigrantes franceses, nasceu em 1832, em Diamantina, MG. Perdeu o pai muito cedo e sua educação ficou aos cuidados de seu padrinho. Ele foi enviado à França onde viveu com sua tia, Madame Coeurè. Formou-se em engenharia na "École Centrale des Arts et Métiers" e voltou para o Brasil. Em Ouro Preto, MG, conheceu Francisca dos Santos, filha do comendador Francisco da Paula Santos, e os dois se casaram em 1856.
Henrique Dumont era um
empreendedor. Iniciou um negócio de exploração para mineração em sua fazenda,
mas fracassou. Tentou então desenvolver a navegação a vapor no Rio das Velhas,
em Minas Gerais. Trabalhou como engenheiro nas obras de recuperação da Ponte de
Sabará, Minas, e depois em um projeto de rede de esgoto e canalização de água
em Ouro Preto. Depois disso, foi convidado a participar de uma extensão da estrada de ferro D. Pedro II até uma longínqua região de
Minas Gerais. A ferrovia fazia parte de um vasto projeto de obras públicas do
imperador D. Pedro II. A incumbência era honrosa, mas ele a mulher e os filhos viviam
isolados em no sitio Cabangu, no distrito mineiro de João Aires. Foi lá que
nasceu o menino Alberto, no dia 20 de julho de 1873, o sexto filho e o mais
novo dos três meninos. Deram o nome a ele de Alberto Santos-Dumont.
Na mesma época em que o trabalho de construção daquele
trecho da ferrovia mineira terminou, Francisca dos Santos, mulher de Henrique
Dumont, recebeu uma herança e Henrique decidiu investir em propriedades no
município de Valença, Vale do Paraíba, RJ. Seu objetivo era plantar café, um
negócio promissor. Mas como vimos antes, a produção de café naquela região já
encontravam-se em decadência. O visionário,
Henrique Dumont, partiu de Valença e mudou-se para Ribeirão Preto, SP. Ele buscava terras mais apropriadas e férteis ao cultivo do café.
Como vimos, Ribeirão Preto fora fundada em 1856 e era uma
região ainda a ser explorada. Henrique adquiriu a fazenda Arindeúva de José
Bento Diniz Junqueira onde já havia uma pequena plantação de café. Sob o
comando de Henrique, trabalhadores e colonos derrubaram arvores, fizeram queimadas,
araram terreno virgem e plantaram mais pés de café. Construíram armazéns e
celeiros para estocar o produto, galpões para secar e beneficiar os grãos e moradias
para os trabalhadores imigrantes. Henrique mudou o nome da propriedade para
Fazenda Dumont, construiu uma casa para ele e sua família e lá passaram a
residir. Em seguida, comprou outras dez glebas ao redor da fazenda e em 1887
sua fazenda tinha 6.108 alqueires de terra. Ele transformou sua fazenda na
maior propriedade agrícola do Brasil, com cinco milhões de cafeeiros em plena
produção, o que lhe valeu o título de “Rei do Café.
Henrique Dumont era sem dúvida um empreendedor visionário e ambicioso. Ele idealizava e tinha acesso ao capital, mas precisava de trabalhadores para executar estas obras. Ele não fez aquilo tudo sozinho. Seu império foi construído com a força dos braços de colonos, principalmente imigrantes. Em 1888 já havia muitos imigrantes trabalhando na fazenda Dumont e as famílias Sarti, Feltrin e Tiozzo vieram para engrossar aquela massa de trabalhadores.
Os
portões de sua fazenda estavam abertos para a entrada do exército de
trabalhadores imigrantes, mas Henrique também estava disposto a investir e
utilizar o que havia de mais moderno em termos de aparelhos mecânicos. Em 1894
na fazenda Dumont já se arava a terra com tratores a vapor e se utilizava
secadores mecânicos para café. Henrique Dumont trouxe um ramal de estrada de
ferro até sua fazenda e a fez circundar sua propriedade percorrendo os cafezais.
Também importou sete locomotivas do Reino Unido para movimentar quarenta vagões
e levar o produto de exportação para a Estação da Alta Mogiana em Ribeirão
Preto.1 Dumont era uma fazenda moderna, e foi toda aquela
parafernália mecânica que inspirou o futuro pai da aviação a criar seus aviões,
como atestou o próprio Alberto Santos Dumont, filho de Henrique:
“Os europeus
imaginam as plantações brasileiras como pitorescas colônias primitivas,
perdidas na imensidade do sertão, não conhecendo melhor a carreta nem o
carrinho de mão que a luz elétrica ou o telefone. Em verdade, há, em certas
regiões recuadas do interior, colônias desta espécie... Atravessei algumas
delas... mas não eram fazendas de café de São Paulo. Dificilmente se conceberia
meio mais sugestivo para a imaginação de uma criança que sonha com invenções
mecânicas” 2
Aos sete anos, ele dirigia as locomóveis, máquinas a
vapor sobre rodas utilizadas para carregar os frutos vermelhos de café dos
campos para a estrada de ferro. Aos doze, guiou uma enorme locomotiva Baldwin que
transportava um vagão cheio de grãos para a usina de beneficiamento. Quando
menino, Santos-Dumont passava dias inteiros observando as máquinas, que
quebravam com muita frequência. Ajudava os mecânicos e aprendeu a consertá-las.
Em 1860 já havia disponíveis máquinas de descarga contínua acionadas por motor hidráulico usadas para beneficiar o café e despolpadores. A partir de 1870 multiplicaram-se o uso de estufas e secadores importados. Outras máquinas existentes eram descascadores, ventiladores, brunidores, separadores, despolpadores de diversos tipos, como os de disco e cilíndricos. Em 1884 a Lidgerwood passou a fabricar máquinas em Campinas, o que facilitou em muito a compra delas. Em 1880 surgiu o locomóvel como elemento central da mecanização de todo o processo de beneficiamento. O locomóvel é uma máquina a vapor automotora, robusta e de grande potência, usada para movimentar cargas pesadas sob estradas, para aragem de solo ou para fornecer energia em locais específicos. Esta máquina revolucionou a agricultura em uma época em que o cavalo era a única alternativa para a realização de trabalhos pesados. Um artigo universitário indica que em 1883, um viajante percorrendo a área cafeeira em muitas fazendas do Centro e Oeste paulista pode constatou que o café era transportado para a casa de máquinas, “pilado, descortinado, escolhido, brunido, ensacado e pesado mecanicamente.”
Em 1904, Santos Dumont escreveu uma biografia onde,
nas primeiras páginas, descreveu com minúcias o processo de produção de café na
fazenda da família. Através desse texto observamos como era executada a
produção do café na fazenda Dumont e o uso de máquinas no processo:
“Os grãos vão
primeiramente a grandes tanques cheios d’água continuamente agitada e renovada.
... os grãos flutuam, ..., e são carregados ao longo de uma calha inclinada,
cujo fundo é crivado de pequenos orifícios. Através desta passa o café com um
pouco d’água, ao passo que os pedaços de madeira e folhas continuam flutuando.
Eis assim os grãos limpos. ... Na sua passagem a água arrasta os grãos ao
despolpador, que, esmagando a polpa externa, produz o isolamento das sementes.
Longos tubos, ditos secadores, recebem estas ainda molhadas e revestidas da
película e as agitam sem cessar, ao mesmo tempo que as submetem à ação do ar
quente. Uma vez secas, são as sementes apanhadas pelos alcatruzes de uma
elevadora sem fim, que as conduzem até um outro edifício, onde ficavam as
demais máquinas. A primeira destas é um ventilador munido de peneiras de vai e
vem, que algumas deixam passar entre suas malhas os grãos. Nenhum destes se
perde aí; nenhuma impureza fica. ... Apanhadas por um outro elevador, de cadeia
sem fim, as sementes, agora descascadas, mas sempre misturadas com as cascas,
são levadas a um novo ventilador, onde as últimas, pela sua leveza, são
arrastadas pelo vento. A operação seguinte tem lugar no separador, que é um
grande tubo de cobre, .... Este tubo, no seu primeiro percurso, tem uns
pequeninos crivos pelos quais passam os grãos menores; depois orifícios
maiores, que dão passagem aos de tamanho médio; e mais adiante, orifícios ainda
mais largos, para a saída dos grãos volumosos que constituem o moka. A função
do separador consiste, portanto, em reparar o café sobre uma tremonha
particular. Embaixo estão as balanças e os homens com os sacos. À medida que
cada saco recebe o seu peso normal de café, é substituído por outro, vazio.
Assim se formam repetidamente lotes enormes, que, depois de costurados e
marcados, são expedidos para a Europa.” 3
Esta informação é relevante, pois embora o processo
de beneficiamento do café fosse mecanizado, havia ‘os homens com os sacos’, mui
provavelmente imigrantes, que estavam lá embaixo para carregar os sacos até o
local onde eram estocados para serem despachados de trem ao Porto de Santos.
Em 1888 Santos Dumont tinha 15 anos e provavelmente
passava mais tempo em outras cidades estudando do que na fazenda em Ribeirão
Preto. E três anos mais tarde, em 1891 a família Dumont deixou definitivamente
a fazenda. Aos 60 anos, enquanto Henrique Dumont fazia inspeções nas lavouras
de café, sofreu um acidente. Alguns dizem que ele caiu do cavalo, outros que
foi da charrete. Na queda ele teve uma concussão cerebral que o deixou
hemiplégico, com paralisia parcial. Como não se recuperou plenamente, Henrique
perdeu a disposição para continuar à frente da fazenda. Acabou vendendo a
fazenda para à Companhia Melhoramentos do Brasil. Henrique Dumont partiu para a
Europa com sua esposa e Alberto, então com vinte e um anos. Com parte do dinheiro
da venda da fazenda, Santos Dumont viveu e estudou na França, onde desenvolveu
suas pesquisas com as máquinas voadoras.
Em 1894, a propriedade foi vendida para empresários
ingleses, que constituíram a “Dumont Coffee Company”, que teve como sua
representada a Cia. Agrícola Fazenda Dumont. Os novos proprietários conservaram
o nome Dumont, pois já tinha tradição no mercado e incrementaram a produção com
mais famílias de imigrantes.
As
três famílias de imigrantes italianos, Sarti, Feltrin e Tiozzo chegaram à
fazenda em 1888, portanto, em 1894 havia seis anos que estavam lá. Temos
indícios de que ficaram ali por 20 anos no documento de desembarque da
Argentina de Giacomo Sarti. Se algum membro de nossa família teve o mínimo
contato com Alberto Santos Dumont, não sabemos. Nunca ouvi comentários de
membros da minha família sobre isso.
Com as sucessivas crises do café, a maior
delas com a quebra da Bolsa de Valores em Nova York em 1929, o café deixou de
ser um negócio altamente lucrativo. Em 1942, a companhia inglesa “Dumont
Coffee Company” retalhou a fazenda
e vendeu as partes para diversos fazendeiros. O sonho e o império do Rei do café,
de Henrique Santos Dumont foram retalhados junto com sua fazenda. Parte dela
transformou-se na área urbana do atual município de Dumont, emancipado em 1963.
Hoje resta a casa da fazenda, atual sede da prefeitura e mais algumas casas,
espalhadas pela cidade, totalmente descaracterizadas e irreconhecíveis.
O ramal ferroviário que chegava até a fazenda também desapareceu. O Jornal "O Estado de S. Paulo", de 22/04/1947, ao contar a história da Fazenda Dumont diz que depois do loteamento, a ferrovia da fazenda Dumont a Ribeirão Preto também deixou de ser operada pela Dumont Coffee Company. Embora um acordo com o governo previsse que a linha principal da ferrovia deveria continuar operando para o transporte de passageiros desde Ribeirão, isso não aconteceu. Os trilhos foram retirados logo em seguida, em 1940, deslocando vários funcionários desempregados da ferrovia para a lavoura da região.
Barões e Reis do café
Por volta de 1850, o café já domina a economia nacional brasileira e os produtores de café se constituem numa oligarquia nacional poderosa e controlam tudo, do plantio à exportação. Livraram-se do controle dos exportadores e envolveram-se na política para defender seus interesses econômicos. Nessa época, como as grandes fazendas concentravam-se no vale do Paraíba, portanto próximas da corte no Rio de Janeiro, era fácil o exercício dessa influência.
D. Pedro II, o imperador brasileiro distribuía
títulos de nobreza entre os fazendeiros e surgiam os barões, viscondes, condes
e marqueses do Império. Esses cafeicultores dependiam do trabalho escravo para
manterem seu império, por isso eram contrários a abolição. Isso significaria sua
ruína financeira.
Sendo conservadores, por falta de visão, não se
prepararam para os novos tempos. Os escravos tinham sido comprados, eram,
portanto propriedades desses fazendeiros. Quando foi assinada a abolição, de
uma hora pra outra, esses fazendeiros perdeu grande parte de seu capital. Era
como se hoje, o valor de suas ações despencassem na Bolsa de Valores da noite
para o dia. Para piorar a situação deles, para continuar a lidar com as
plantações nas fazendas, teriam doravante que contratar trabalhadores que
receberiam salário para fazer o trabalho que antes era feito pelos escravos.
Como resultado, esses barões do café se viram obrigados a vender suas fazendas.
Os novos proprietários, como Henrique Dumont, em vez
de investir seu capital na compra de escravos, investiriam na compra de mais
terras e em equipamentos para modernizar a produção de café. Eles compravam as
terras dos barões falidos. Preveriam contratar a mão de obra de trabalhadores
assalariados, que receberiam após a colheita. Como a mão de obra era escassa,
providenciaram a vinda de imigrantes para trabalhar nas plantações de café. Foi
assim que desapareceram os barões de café e surgiram os reis do café.
Entre os reis do café 4 estavam Henrique Dumont, Francisco Schmidt, Carlos Leôncio de Magalhães e até mesmo um italiano, Geremia Lunardelli. O nome do Coronel Schmidt aparece no documento de Giacomo Sarti encontrado na Pousada do Imigrante. Em março de 1911 a família Sarti retornava ao Brasil, vindo de Rio Cuarto, Argentina. Desembarcaram em Santos no dia 29/03/1911. Segundo o documento de desembarque da pousada dos imigrantes, seguiram para fazenda de Cel. Francisco Shimidt em Sertãozinho, SP.
O Coronel Schmidt foi um imigrante alemão, que chegou ao Brasil em 1858 aos oito anos de idade. Seus pais foram colonos na fazenda Ibicaba, Cordeirópolis proprietário do Senador Vergueiro, o primeiro fazendeiro a experimentar o sistema de colonato no Brasil, sem utilizar a mão de obra cativa em suas fazendas. Ali Schmidt teve seu primeiro contato com o café. A família radicou-se primeiro em São Carlos (do Pinhal), SP. Já casado, em 1879, ele adquire um armazém de secos e molhados em Descalvado e começa a trabalhar como corretor de café para a Theodor Wille & Co, uma empresa sediada em Hamburgo com filiais em Santos e São Paulo. Ela será a parceira de negócios e referência em logística para Schmidt. Depois de vender seu armazém, comprou sua primeira fazenda, em Santa Rita do Passa Quatro, em 1888. Em 1890 adquiriu a fazenda Monte Alegre, em Ribeirão Preto, SP. Na primeira década do século 20, comandava um império com 69 fazendas espalhadas por dezessete municípios, onde eram cultivados, por 14 mil empregados, 11 milhões de pés de café. Hoje em dia, na área da sede da antiga Fazenda Monte Alegre, de onde Schmidt comandava seus negócios, em Ribeirão Preto, estão instalados os Museus Histórico e do Café, administrados pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Infelizmente em péssimos estado de conservação.
Entre os anos de 1900 e 1918 o Estado de São Paulo
produzia mais da metade de todo o café consumido no mundo. Para atender os
compradores de outros países era preciso plantar cada vez mais pés de café, e
para isso eram necessários cada vez mais e mais trabalhadores.
Fontes e Referencias:
- Havia um tronco da ferrovia Mogiana, entre de 25-30 km, construída pela Companhia Mogiana saindo de Ribeirão Preto até a fazenda Dumont. Henrique Dumont, comprou este tronco e passou a operá-la, inclusive com transporte publico de passageiros à partir de 1890.
- Asas da Loucura – A extraordinária vida de Santos Dumont. p 13
- Asas da Loucura – A extraordinária vida de Santos Dumont. p 14
- Os Reis do Café - Fonte: O Povo Brasileiro – Darcy Ribeiro p 396
Fontes:
- A EVOLUÇÃO DAS MÁQUINAS DE BENEFICIAR CAFÉ NO BRASIL Prof. Dr. HUGO DE ALMEIDA LEME Catedrático de Mecânica e Máquinas Agrícolas Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" Universidade de S. Paulo — Piracicaba (o processo de evolução do beneficiamento do café). Disponível em http://www.scielo.br/pdf/aesalq/v10/01.pdf
- HOFFMAN, Paul. Asas da Loucura – A extraordinária vida de Santos Dumont. Tradução: Marisa Motta. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.
- História do Café – O Café em Ribeirão Preto - https://revistacafeicultura.com.br/?mat=25957 citando fontes como: (Luciana Suarez Galvão Pinto. Ribeirão Preto – A Dinâmica da Economia Cafeeira de 1870 a 1930. Dissertação de Mestrado. Departamento de Economia. Unesp - Araraquara, 2000
- Artigo: Jornal Tribuna - Ribeirão Preto 162 anos – Mais de 70 mil imigrantes fizeram história na cidade baseado na tese de doutorado da historiadora Patrícia Furlanetto, graduada em História e pós-graduada em História Social pela Universidade de Sâo Paulo (USP).
- https://www.tribunaribeirao.com.br/site/ribeirao-preto-162-anos-mais-de-70-mil-imigrantes-fizeram-historia-na-cidade/
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_Dumont
- http://dumont.sp.gov.br/novo_site/historico/
- Instituto de Economia Modernização Agrícola e Máquinas de Beneficiamento: um estudo da Lidgerwood MFG. Co. Ltd., década de 1850 a de 1890 Ema Elisabete Rodrigues Camillo Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Economia da UNICAMP para a obtenção do título de Mestre em História Econômica, sob orientação do Prof. Dr. Tamás Szmrecsányi - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - http://www.abphe.org.br/uploads/Banco%20de%20Teses/Moderniza
- Onde tudo Começou: Infância Henrique Dumont, primeiro Rei do Café do Brasil e informações do livro: Asas da Loucura de Paul Hoffman - artigo no G1
- Plataforma Verri - http://www.plataformaverri.com.br/
- REIS DO CAFÉ: HENRIQUE, FRANCISCO E GEREMIA -
- Texto publicado no jornal "A Cidade", Ribeirão Preto SP, no caderno "Boa História", comemorativo aos 150 anos da cidade, de 18 de junho de 2006. Digitado, adaptado e ilustrado para ser postado por Leopoldo Costa. Fonte: https://stravaganzastravaganza.blogspot.com/2013/12/reis-do-cafe-henrique-francisco-e.html
- Os Reis do Café - Fonte: O Povo Brasileiro – Darcy Ribeiro p 396
- https://projetobrasilfranca.files.wordpress.com/2010/06/fazenda-dumont-2.pdf - (Fontes: O Estado de S. Paulo, edição de 22/04/1947; idem, edição de 09/07/2000; revista Brazil Magazine, edição 57, 1911; Impressões do Brasil no século XX, 1913; e o próprio autor).
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