Em janeiro de 1974, eu, Luiz Antonio Sarti, completei 12 anos de idade. Giacomo Sarti tinha 10 anos de idade em 1874 quando perdeu sua mãe. Eu era um menino de sorte, pois vivia com meu pai, mãe e três irmãs. Giacomo era filho de camponês e habitavam na casa fornecida pelo dono da fazenda. Nós, tínhamos casa própria e meu pai trabalhava na Metalúrgica Aços Villares, em São Caetano do Sul. Giacomo era analfabeto, enquanto eu lia e escrevia muito bem. No final daquele ano eu completei um curso de datilografia, me preparando para futuramente trabalhar em bancos e escritórios. Aos 10 anos, Giacomo já trabalhava no campo e estribaria para ajudar seu pai. Eu tinha tempo livre para ler, estudar, assistir televisão e brincar com minhas irmãs. Não tínhamos uma vida fácil, mas era bem tranquila se comparada a do meu bisavô Giacomo Sarti, quando ele tinha dez anos de idade.
Reinaldo – O retireiro
Reinaldo Sarti, meu pai, nasceu na cidade de Colina, SP, no dia 25 de novembro de 1937. Era filho de Ângelo Sarti e neto de Giacomo Sarti. Faz parte da terceira geração de italianos do Vêneto. Ângelo e Reinado cresceram acostumados ao trabalho na lavoura do café nas fazendas do norte do estado de São Paulo, mas em novembro de 1963, aos 26 anos, Reinaldo romperia com a tradição de centenas de anos em sua família. Deixaria a vida de camponês, agricultor e partiria de sua cidade natal para tentar a sorte na capital da maior cidade do Brasil. Com ele estava a família imediata: Maria Aurélio, sua mulher, então grávida de cinco meses, e os dois filhos pequenos, Elza Aparecida com três anos completos e Luiz Antonio, eu, prestes a completar dois anos em janeiro de 1964. Qual era o motivo? O que o levou a tomar tal decisão?
Do ponto de vista
técnico, ele fora apanhado no vendaval do deslocamento migratório que tomou
conta do Brasil entre 1950-1980, um grande movimento com destino ao Sudeste, em
especial a capital de São Paulo que se industrializava em moldes fordistas.
Este tipo migratório rural-urbano que prevaleceu por várias décadas no país foi
vinculado ao processo de industrialização brasileira, particularmente até os
anos 1970. Mas para Reinaldo, meu pai, um homem provido
de cultura e costumes singelos e modestos, acostumado a trabalhar no campo, o
motivo foi outro. Esta é sua versão da história:
Reinaldo morava em uma das casas da colônia da fazenda Caçula, Colina, SP. Era proprietário de alguns bezerros e um porco que engordava para futuramente vender e fazer um dinheiro extra. No quintal da casa onde morava mantinha uma horta com pés de verduras e legumes para consumo próprio. Em uma casa vizinha, na mesma colônia, moravam seus pais: Ângelo Sarti e Virginia Tiozzo com alguns filhos solteiros. Seus pais, junto com seus irmãos trabalhavam na lavoura de café, mas Reinaldo era retireiro, ou seja, era responsável pelo gado do patrão na fazenda, composto por vacas leiteiras. O trabalho envolvia levantar cedo, antes do nascer do sol, e caminhar até o curral onde cerca de vinte vacas, incomodadas com os úberes estourando de leite, aguardavam para alimentar seus filhotes. Acontece que os bezerros passavam a noite presos, longe das mães. Seu trabalho era tirar o leite das vacas. Atualmente a ordenha é feita de forma mecânica e em grande escala, sendo esse trabalho ainda feito de forma manual apenas em sítios muito pequenos. Para quem nunca morou ou visitou uma fazenda, vale a pena explicar.
O retireiro chama o
bezerro e a vaca pelo nome. Geralmente os dois atendem pelo mesmo nome. Ao se
encontrarem, o bezerro começa a mamar nas tetas da vaca, mas não por muito
tempo. O retireiro permite isso para ‘soltar o leite’. Enquanto isso, ele
amarra as pernas traseiras da vaca com uma corda e logo depois o bezerro é
preso nas pernas dianteiras da mãe com outra corda. A vaca, tranquila com o
filhote ao seu lado libera o leite que o retireiro, sentado em um banquinho com
um balde entre as pernas, começa a ordenhar. Repetindo exaustivamente o gesto
de abrir e fechar as duas mãos com firmeza nos dedos, enche o balde de leite,
chegando a tirar quinze litros de leite. Tirado o suficiente, a vaca é
desamarrada, mãe e filhote são soltos no pasto e o bezerro mama o leite que
sobrou. À medida que cresce, o bezerro começa a pastar e com isso passa a mamar
menos. Consequentemente, sobra mais leite para o dono da fazenda que é
geralmente vendido para indústria de laticínios e ser usado na produção de
derivados como queijo e manteiga, ou é vendido na cidade para consumo. Uma
parte do leite fica na fazenda para ser consumido pelo dono e colonos. Os
bezerros passam a manhã ao lado das vacas, quando depois do meio dia, o
retireiro volta a separá-los. Os bezerros voltavam para dentro do curral e as
vacas seguiam para outras áreas do pasto. Voltavam a se encontra apenas no dia
seguinte.
Mudança de planos
Certa vez, apareceu na fazenda Caçula
um homem de uma fazenda vizinha. Procurava por seu bezerro desaparecido. Ao
falar com o administrador da fazenda, foi informado que o animal não estava lá.
Reinaldo precisou conter-se para não desmenti-lo na frente do visitante. Ele
estava indignado com as continuas mentiras e falcatruas do administrador que
prejudicava o patrão. Ele não seria cúmplice daquela
mentira. Assim que o administrador se afastou, montado em seu
cavalo, alcançou o vizinho antes que ele deixasse a fazenda e lhe indicou onde
procurar pelo bezerro, afirmando que o acharia. O homem, seguindo as instruções
de Reinaldo o encontrou.
O gado é identificado
através de uma marca feita com o ferrete ou ferro em brasas. Trata-se de uma
ferramenta de ferro ou outro metal que é aquecida no fogo até que fique
vermelha e depois é prensada contra a parte do animal a ser
gravada. A marca é um símbolo que pode ter letras e números
extremamente úteis para distinguir a propriedade deste. Como não podia retirar
o bezerro da fazenda sem antes falar com o administrador, retornou para falar
com ele e mostrar a marca. Sentindo-se humilhado, ele entregou o bezerro, mas
assim que o visitante partiu, disse a Reinaldo que ele pagaria caro pelo que
havia feito.
No final do ano,
era costume o administrador chamar a todos os empregados da fazenda e avisar o
valor do aumento de salário. Quando chegou a vez de Reinaldo, ele informou que
ele não teria aumento de salário e acrescentou que ele teria que continuar a
fazer o mesmo trabalho pelo valor antigo. Reinaldo protestou, mas o
administrador foi enfático: “Se não está contente, pode ir embora.”
Obviamente Reinaldo não estava satisfeito e perguntou: “Então quer dizer que
eu estou sendo despedido?” A resposta foi silenciosa, levantou os
ombros e arqueou as extremidades dos lábios. A resposta indicava que ‘para bom
entendedor, o silencio basta. ’
Um pouco antes,
Reinaldo havia se associado a um Sindicato de Trabalhadores Rurais onde foi
buscar informações e orientações de como proceder. O sindicalista com quem
conversou entendeu o ocorrido como um quebra de contrato entre empregado e
empregador. Para ele, Reinaldo havia sido despedido da fazenda sem direitos e o
aconselhou a entrar com um processo contra o fazendeiro. Não era algo tão
simples. Ao falar com Ângelo, seu pai, e seus irmãos sobre o assunto foi
instruído a esquecê-lo: “Quem processa o patrão, nunca mais arruma emprego
em outra fazenda por aqui.” Mas Reinaldo não tolerava injustiça e foi o que
ele fez.
Ao receber a
intimação, o patrão ficou surpreso e pouco antes da audiência ele perguntou a
Reinaldo por que ele não o havia procurado para conversar, em vez processá-lo.
Reinaldo contou-lhe o que havia acontecido e acrescentou: “Abra o seu olho,
o administrador esta dando um golpe no senhor!” Eram acusações sérias que
precisavam de provas e Reinaldo não as tinha. Seria a palavra de um contra o
outro. E como dizia seu pai: “A corda sempre arrebenta do lado mais fraco!”
Reinaldo ganhou a
causa e recebeu uma indenização. Como não era mais funcionário da fazenda,
precisou deixar a casa da colônia onde morava. Mudou-se para junto de seu pai
Ângelo, com a mulher e os dois filhos temporariamente. Ele precisaria procurar
trabalho em outra fazenda, mas sabia que seria difícil ser contratado. Seu pai
repetiu: “Ninguém processa o patrão por aqui. Se conseguir trabalho em outra
fazenda vai ser muita sorte!”
Augusto Sarti, irmão
mais jovem de Reinaldo, na época com 21 anos de idade já estava morando e
trabalhando na capital do Estado. Ele morava com alguns primos, filhos de
Enricco Sarti (Henrique Sarti), irmão mais velho de seu pai, Ângelo. Aqueles
primos foram os primeiros da família Sarti a tentarem a sorte na cidade grande.
Assim que Augusto soube do acontecido, encorajou Reinaldo a migrar para São
Paulo onde conseguiria trabalho rápido e com salário bem melhor. Aquela nova
ideia surgia como uma fagulha, uma possibilidade que ele não havia considerado!
Não era uma decisão fácil e demandava coragem. Afinal ele era casado com dois
filhos e outro a caminho. Maria estava grávida de cinco meses. Deixaria a
mulher e os filhos em Colina com seu pai e viria sozinho, voltaria para
busca-los depois? Ele sabia apenas trabalhar na lavoura e lidar com o gado. O
que iria fazer em São Paulo?
Dito Soares, tio da
minha mãe, que havia saído de Viradouro, SP em 1959 e morava em Santo André, SP
havia quatro anos, fazia propaganda positiva sobre o trabalho na cidade grande.
Ele era um exemplo vivo de que bastava ter boa vontade e ser trabalhador para
conseguir emprego e Reinaldo tinha isso de sobra. Tudo daria certo! Havia
trabalho nas fábricas de automóveis do ABC paulista, nas metalúrgicas, nas
fábricas de eletrodomésticos, materiais elétricos e na construção civil. São
Paulo crescia muito rápido e o emprego brotava em cada esquina! Outros
amigos colocaram mais lenha na fogueira e com tanto incentivo, Reinaldo
resolveu tentar a sorte na cidade grande. Mas como faria com a mulher grávida
de 5 meses e os dois filhos pequenos, deixaria minha mãe morando com a sogra e
viria sozinho na frente? Arriscaria ir ‘de mala e cuia’, como se diz no
interior? E minha mãe, o que pensava de tudo isso?
Êxodo Rural
É certo que naquela época o marido decidia e a mulher
obedecia, mas não foi o caso de Maria, minha mãe, que não aceitou ficar
esperando por ele. Iria também participar do processo da mudança. Ela foi
corajosa e decidiu vir com ele e os filhos, mesmo grávida. Reinaldo despediu-se
da mãe Virginia, dos cinco irmãos ainda solteiros, dos amigos da colônia e da
vida rural. Virgínia chorava inconsolável com a partida do filho para aquela
cidade longe e perigosa! Um mês depois, ela iria visita-los e o filho Augusto
que já estava lá. Viajaria com Célia Zapella, a noiva dele aproveitaria para
levar a máquina de costurar manual, portátil de Maria.
Em uma manhã de novembro de 1963, Ângelo Sarti estava na
estação de trem de Colina, se despedindo do filho Reinaldo. Depois ele despacharia
um baú de madeira grande onde se encontrava os pertences da família e alguns
utensílios de cozinha. Era o baú onde Maria trouxera seu enxoval ao se casar
com Reinaldo em 1959. Assim que se despediram de Ângelo, acomodaram-se em um
vagão de passageiros do trem e às nove horas da manhã, partira de Colina. Durante
a viagem, Reinaldo e Maria revezavam no cuidado dos filhos Elza e Luiz, e de
duas malas pequenas. Seriam 400 quilômetros e mais de dez horas de viagem até a
estação da Luz em São Paulo.
Mas a historia do administrador não terminou ali. Instigado
pelas palavras de Reinaldo, o dono da fazenda Caçula, de onde Reinaldo havia
partido, passou a observar o administrador mais de perto. Um dia, ele estava em
seu carro parado no acostamento da rodovia esperando por alguém quando viu um caminhão
de sua fazenda se aproximar. Desceu do carro e deu sinal para o caminhão parar.
Era o administrador da fazenda. Depois de ser indagado pelo fazendeiro, disse
que levava a filha ao médico na cidade. Desconfiado, o patrão quis saber sobre
a carga na carroceria do caminhão. Ele disse que eram coisas pessoais dele. O
patrão insistiu e assim descobriu que o administrador contrabandeava material da
fazenda para um sitio que o administrador havia acabado de comprar. Usaria o
material para reformar a casa do sítio. E os bezerros que desapareciam das
fazendas vizinhas, não estariam eles aumentando o rebanho do futuro fazendeiro?
Resultado: o administrador foi despedido.
Pouco tempo depois, o patrão escreveu uma carta para
Reinaldo agradecendo e o convidou para voltar a trabalhar na fazenda, mas era tarde. Reinaldo fazia parte da
estatística de ‘migrantes internos, migração que entre 1930-1970 sintetiza profundas
transformações econômicas e sociais que marcaram no Brasil a passagem de um
mundo agrário para um mundo urbano, com a transferência de enormes contingentes
populacionais. Fazia
também parte deste número o tio Dito e sua família, seu irmão Augusto, ainda
solteiro, eu, minha mãe e minha irmã mais velha. [1]
Em 1919 as indústrias tradicionais de São Paulo eram na
grande maioria têxtil, de vestuários, calçados, produtos alimentares. Vinte anos depois, as chamadas indústrias
dinâmicas como a metalúrgica, mecânica e elétrica, material de transporte e
química praticamente dobraram sua participação na produção total. Houve
expansão na atividade terciaria, as atividades comercial e financeira foram
ampliadas e se especializaram. Criaram-se universidades e importantes centros
de pesquisas. Cresciam também os serviços de prestação de serviço às
empresas. Em 1960, com 3.825.351
habitantes, a cidade de São Paulo era oficialmente a maior e mais rica cidade
do Brasil, com economia forte e diversificada. 2
Em 1960 a agricultura já estava subordinada a indústria e
impulsionava o êxodo rural. Entre 1960-1970 cerca de 6,5 milhões de pessoas
mudaram de residência, sendo que este volume se elevou para 9,5 milhões na
década seguinte. Cada vez mais pessoas deixavam o campo e procuravam trabalho
principalmente em São Paulo. Este deslocamento alavancava o processo de
industrialização nacional. A “nova industrialização de bens intermediários e
duráveis (indústria automobilística, metalurgia, setor de eletrodomésticos) de
caráter monopolista e de propriedade estrangeira ou associada a capitais
estrangeiros” 2 e as mudanças políticas que viriam como o movimento
militar de 1964 tornava possível o novo modelo econômico de desenvolvimento
seguido pelo chamado ‘milagre econômico’ que se deu entre 1967 e 1973. “Nessa
etapa, as migrações internas, de curta ou longa distância, representavam uma
forma de possibilidade efetiva de mobilidade social (Faria, 1991).” 1
Alguns resistiram a essa transformação, entre eles, Ângelo,
o pai de Reinaldo. Pouco tempo depois seu pai mudou-se da fazenda Caçula para a
fazenda Palmital, também em Colina, SP onde continuou a cuidar de pés de café
com a ajuda da mulher Virginia e dos filhos Evaristo, Vitalino, Zulmira, Nadir e
Paulo. Foi preciso quase duas décadas para que eles finalmente deixassem a
‘roça’ e se mudassem para a cidade. Isso só ocorreu em 1980 quando Ângelo
mudou-se para uma casa que comprara em Colina, SP.
Mas este nem é o começo da história! Meu pai, Reinaldo Sarti
é filho e neto de imigrantes. Seu avô, Giacomo Sarti emigrou do Vêneto, Itália em
1888 aos 24 anos de idade, apenas dois anos mais jovem que Reinaldo. No mesmo
ano, seu avô materno, Carlo Tiozzo, com apenas 17 anos, partia com seus pais de
Chioggia, Vêneto para o Brasil. Aqui no Brasil, Giacomo Sarti casou-se com
Amabile Feltrin, que também emigrara da Itália com seus pais e irmãos em 1888.
Em 1909, ou seja, 21 anos depois de chegar ao Brasil, Giacomo mudou-se com toda
a família para Rio Cuarto, Argentina. Entre eles estava seu filho caçula,
Ângelo Sarti, que na época tinha apenas dois anos de idade. A aventura durou
pouco e em 1911, dois anos depois retornaram para a fazenda Dumont, na mesma
região no norte paulista onde moravam antes. Naquela mesma fazenda morava a avó da minha
mãe, Amélia Gomes, que em 1896 emigrara de Portugal aos cinco anos de idade com
seus pais para o Brasil.
No caso de Reinaldo, a intriga com o administrador da
fazenda Caçula foi o impulso que o levou a tomar a decisão de migrar, mas foi circunstancial,
ou seja, é pertinente, mas não essencial. O Êxodo rural era consequência em um contexto
que envolvia uma agenda política e econômica importante na história do Brasil.
Da mesma forma, quase cem anos antes, houve uma força invisível que empurrava
os imigrantes europeus do Velho Continente e outra que os atraia ao Novo Mundo.
O contexto histórico da grande imigração está nos livros
para serem lidos e estudados. O que eu queria saber era sobre as circunstancias
que levaram os meus antepassados a tomarem tal decisão. Ao começar a pesquisar documentos
sobre esses emigrantes italianos, uma das primeiras perguntas que eu me fiz
foi: O que levou os meus antepassados a deixar a Itália e vir ao Brasil? Por
que escolheram o Brasil e não outros países como a Argentina ou os Estados
Unidos? Tentei encontrar respostas para essas perguntas na Historia da
imigração e também na pesquisa de documentos pessoais deles como registros de
nascimento, casamento e óbito.
Á medida que aprendia sobre as circunstancias que os levaram a emigrar, percebi que minha família nunca criou raízes em lugar algum. Muito antes de virem ao Brasil, eram camponeses que se mudavam com frequência de uma cidade a outra em busca de melhor oportunidade de trabalho e melhor qualidade de vida. A família Feltrin mudou-se com tanta frequência no Vêneto, que cada registro de nascimento dos irmãos da minha bisavó era encontrado em uma cidade diferente. Depois de chegar ao Brasil, e passar um bom tempo na fazenda Dumont, em Ribeirão Preto, a família de Giacomo Sarti mudou-se para várias fazendas em cidades como Terra Roxa, Viradouro, Jaborandi e Colina. Eventualmente, outros membros da família foram para a região de Presidente Prudente e para o Estado do Paraná. Eles nunca se fixaram a um único lugar aqui em São Paulo. A aventura de Reinaldo Sarti foi pequena quando comparada a que seu avô, Giacomo Sarti havia vivido 75 anos antes, em 1888 ao partir do Vêneto e novamente em 1909 quando seguiu para a Argentina com a mulher e sete filhos.
Referências:
- Baeninger, Rosana. Fazes e faces da migração em São Paulo. Campinas: Núcleo de Estudos de População-Nepo/Unicamp, 2012. (pp 29-32)
- Carolina Dall’Olio para EXAME - A metrópole improvável: por que São Paulo virou a maior cidade do Brasil - Carolina Dall’Olio é jornalista e cursou a disciplina de pós-graduação em Economia Urbana- FEA-USP
- Video: Youtube: São Paulo 1954
Estou anciosa para ver os próximos capítulos primo Luiz 👏👏👏👏
ResponderExcluirObrigada Cristina Sarti!
ExcluirSuper legal seu blog, Sarti. Tá super profissional.
ResponderExcluirtô amando, ficou muito bom!
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