Primeira
Guerra Mundial (1914-1918)
A atuação do Brasil na Primeira Guerra Mundial não foi grande nem
direta. Durante a maior parte da guerra, o Brasil se manteve neutro no
conflito, pois possuía acordos econômicos com países dos dois lados do
confronto, da Tríplice Entente (Reino Unido, França e Império Russo) e da
Tríplice Aliança (Alemanha e Império Austro-húngaro). No Início do conflito a
Itália abandonou a Tríplice Aliança, manteve-se neutra e depois tomou o lado da
Tríplice Entente, vencedora do conflito.
A atuação do Brasil foi proporcional às
condições que o país tinha naquele momento. Ofereceu pilotos, navios militares
e principalmente estruturas de apoio médico na região do Gibraltar, onde houve
surto de Gripe Espanhola. A grande participação do Brasil para a Triplice
Entente foi suprir a necessidade da Europa por matérias-primas e produtos
agrícolas. Isso colaborou para o crescimento econômico do Brasil, pois abriu as
portas para a industrialização do país e a oportunidade de expandir seus
mercados.
No início da guerra, a economia brasileira
era basicamente fundamentada na exportação do café. Por não ser um produto
essencial, a exportação diminuiu e consequentemente as rendas alfandegárias,
principal fonte de recurso do governo brasileiro. Eventualmente, com o aumento
da demanda internacional por gêneros alimentícios e matérias primas, o Brasil
muda sua estrutura econômica e testemunha um surto industrial inédito em sua
história. Valendo-se da mão de obra imigrante, a indústria brasileira
conquistou o mercado interno, diminuindo os itens importados modificando a face
socioeconômica do país. Segundo Lilian M. Schwarcz:
“Entre 1914 e 1918 – o período da Primeira
Guerra – o país conheceu uma série de novidades, que bem reunidas gerariam
muito movimento e agitação. Foi nesse momento que se deu a crise da economia
agrário-exportadora, motivada pelas contínuas secas e flutuação no preço do
café. Ao mesmo tempo, com a entrada da população imigrante e o desenvolvimento
urbano que se acelerou após o fim da Primeira Guerra Mundial, tomou força um
grupo de profissionais liberais, desvinculado da grande lavoura. Além do mais,
o processo de “substituição de importações”, ocorrido durante o contexto da
guerra, levaria à expansão do pequeno comércio e da pequena indústria, e com
ele ao aumento do contingente de comerciantes, artesãos e industriais de menor
porte.” [Schwarcz p 346]
Vida que
segue
Enquanto a guerra acontecia do outro lado do oceano, incluindo na
Itália, aqui no Brasil, Giacomo Sarti, Carlo Tiozzo e seus filhos seguiram sua
rotina de trabalho e aumentavam suas famílias. Não participavam de uma guerra,
mas da luta do dia a dia para ganhar o pão de cada dia e manter as famílias
crescentes. Se a guerra ceifava a vida de milhares de pessoas, desde lado do
mundo, a vida pululava com nascimentos dos filhos dos imigrantes e seus
filhos. Em 1916, a meio caminho da Primeira Guerra Mundial, aconteceu a morte
do primeiro patriarca, o imigrante mais velho que chegou no Brasil em 1888.
(foto igreja de Sertãozinho)
Em 15 de fevereiro de 1916, faleceu Felice
Feltrin, pai de Amabile e sogro de Giacomo Sarti, em Sertãozinho, SP.
Seu atestado de óbito informa ipsis litteris que “aos
dezesseis dias do mez de Fevereiro de 1916, nesta cidade de Sertãozinho, (...)
compareceu José Sebastião Prado e exhibindo attestado do Doutor Hartuan,
declarou que hontem as dez horas da noute, fallecera de pheumatismo, o italiano
Felice Feltrin, com cincoenta e nove annos de idade, casado, residente neste districto.”
Em seu atestado consta que ele tinha 59
anos, mas quando ele chegou ao Brasil em 1888 ele tinha 42 anos. Isto quer
dizer que Felice nasceu em 1846, portanto teria 70 anos em 1916 quando morreu.
Mais um daqueles casos em que um funcionário da fazenda vai ao cartório fazer o
registro sem informações detalhadas e em que o funcionário do cartório aceita a
informação sem comprovar com outros documentos. Felice viveu 42 anos na Itália
e 28 no Brasil. Teria ele vivido até os 70 anos se tivesse continuado no
Vêneto? Teria ele visto seus filhos casarem e dado netos a ele? Os idosos
italianos, nonos e nonas viviam e conviviam com seus filhos e netos até a
morte. Quando doentes e debilitados eram cuidados pelas filhas e noras. Era
também costume entre os imigrantes italianos o pai viver com o filho
primogênito porque as filhas geralmente iam morar na casa da sogra. Portanto, é
provável que Felice vivesse com um de seus filhos, Eugênio ou Agostinho, mas
não sabemos com certeza. Caso ele morasse com a filha mais velha, Amabile, o
fato da morte dele ter ocorrido em Sertãozinho, pode indicar que Giacomo e
Amabile ainda moravam na região em 1916, talvez ainda na fazenda Dumont. Mas
três meses depois o luto daria lugar a um momento de alegria e festa.
Lembramos que no dia 21/02/1914, Giovanni Tiozzo (João) havia casado com Antônia Sarti (19) em Sertãozinho, SP. Ele,
filho de Carlo Tiozzo, ela filha de Giacomo Sarti. Ângelo Sarti estava com 9
anos de idade, e Virginia Tiozzo, com menos de 6. Dois anos depois, em 16 de maio
de 1916 foi a vez de Bruno Sarti (23) filho de Giacomo e Amabile casar-se com
Eugênia Tiozzo em Sertãozinho, SP.
Bruno Sarti (25) e Eugênia Tiozzo têm o
primeiro filho em 1917. O nome dele era Luigi Sarti (Luiz
Sarti). Um ano depois,
em 1918 nasce Helena Sarti, segundo filho do casal. E em 1919 nasce a terceira
filha deles, Virginia Sarti. Não devemos confundir com minha avó, Virginia
Tiozzo. Essa Virgínia é sobrinha da minha avó e eu a conheci em 1968. Ela
morava na fazenda Palmital em Colina, na mesma colônia ao lado da casa dos meus
avós.
As famílias de Giacomo Sarti e de Carlo
Tiozzo mudaram-se da Fazenda Dumont, Sertãozinho entre 1916 e 1921 para a
Fazenda Santa Carolina, próxima a Vila de Terra Roxa, SP.
Em Terra Roxa, SP
Algo interessante sobre o nome da
cidade é que, os imigrantes italianos que trabalhavam nas lavouras de café,
impressionados com a cor vermelha da terra chamavam o local de "terra
rossa" (terra vermelha em italiano), os brasileiros da região e os
descendentes batizaram o local como Terra Roxa. A cor da terra vermelha está
relacionada a sua fertilidade e alta capacidade produtiva. A cidade de Terra
Roxa está situada na região nordeste do Estado de São Paulo, a margem esquerda
do Rio Paro e distante 405 Km da capital de São Paulo.
No início de 1918 foi constituída a Companhia agrícola Pastoril do Banharão cujo objetivo era desbravar a região. A Companhia foi extinta e as terras foram divididas entre os sócios e membros dessa sociedade. Formaram-se as primeiras propriedades agrícolas cujos nomes eram Fazenda Santa Carolina de Prudente Rosa Corrêa e Dr. Mário Rollin Telles, Fazenda Floresta do Cel. Joaquim Prudente Corrêa, Fazenda amoras, Califórnia, Santa Alice e Bairro Esperança. Nessas fazendas iniciou-se o plantio de café. Talvez tenha sido neste período que as famílias Sarti e Tiozzo mudaram-se para lá. Lembro que mencionei anteriormente que Rosa Sarti Balan, a filha caçula de Giacomo e Amabile teve uma filha em 24/10/1932 chamada Maria Balan enquanto morava na fazenda Floresta, Terra Roxa, SP.
Em uma parte da fazenda Santa Carolina,
próxima a sede da fazenda, loteou-se uma área de terras para a fundação da Vila
Terra Roxa. Em setembro de 1918, foi inaugurado um trecho de linha férrea entre
Viradouro e a Vila de Terra Roxa e foram construídos os primeiros prédios como
a nova estação de trem, e foram surgindo o Armazém Floresta, a farmácia,
Agência Postal do Correio e Telégrafos. Em dezembro de 1925 a Vila foi
incorporada ao município de Viradouro e em 1926 foi criado o Distrito Policial
de Terra Roxa e foi instalado o Cartório de Paz e Registro Civil de Terra Roxa.
Para o primeiro Juiz de Pax, foi nomeado o senhor Adelino Ramos da Silva.
A paróquia (fotografia ao lado) foi reorganizada em primeiro de
janeiro de 1933 e teve como primeiro Vigário o reverendíssimo Padre Antônio
Martins. A Vila foi elevada a município em 1948 pertencente a Comarca de
Pitangueiras.
No dia 07/03/1921 morreu
Maria Sarti com apenas 17 anos de idade. O óbito se deu sem assistência médica,
mas não sabemos a causa da morte. Como diria meu pai: “mais uma tragédia na
família!” Em 1921 eles moravam na fazenda Santa Carolina. Ângelo Sarti,
irmão de Maria, tinha doze anos de idade em março de 1921 e deve ter sido um
momento traumatizante para ele. A maioria dos netos de Giacomo Sarti que
nasceram depois de 1921 foram registrados no cartório de Viradouro ou Terra
Roxa.
A família de Bruno Sarti (29) e Eugênia
Tiozzo continuava crescendo. Em 1921 nasce Idalina Sarti (não confundir com a
minha prima, filha de Antônio Sarti). Em 1923 nasce Maria Sarti, a quinta filha
do casal e em 1925 nasce Izaura Sarti, a sexta filha. Em 1927 Bruno Sarti (35)
faz uma homenagem a seu pai dando o nome de Giacomo Sarti ao sétimo filho do
casal. Em 1930 nasce Carlos Sarti, oitavo filho do casal. As datas do
nascimento de seus filhos são baseadas nas informações que tive no atestado de
óbito de Bruno Sarti.
A Crise de 1929 e a Grande Depressão
Em 1929 Ocorreu a depressão e, paradoxalmente
seguiu-se a maior safra de café todos os tempos em 1.933, que provocou a baixa
do preço do café. A Crise
de 1929 ou Grande Depressão foi
uma forte recessão econômica que atingiu o capitalismo internacional. Ela
marcou a decadência do liberalismo econômico, naquele momento, e teve como causas
a superprodução e especulação financeira.
O Brasil
também sentiu os impactos da Crise de 1929 e a área que mais sofreu com a
recessão econômica foi a de produção
do café, o principal produto de exportação do país. O
Brasil era responsável por cerca de 70% do café comercializado no mundo, e o
principal consumidor dessa nossa mercadoria eram os Estados Unidos que
compravam cerca de 80% do nosso café. Com a recessão, o café estagnou-se no
mercado brasileiro, o preço do produto despencou e os cafeicultores tiveram
prejuízos gigantescos. No auge dessa crise, o país enfrentou transformações
políticas profundas com o acontecimento da Revolução de 1930. O novo governo
teve Getúlio Vargas como presidente provisório.
A mudança política que aconteceu nesse período é tida pelos historiadores como uma consequência indireta da recessão sobre o nosso país. Além disso, as exportações do café brasileiro reduziram-se por volta de 60%, e o preço do café no mercado internacional caiu cerca de 90%. Com isso, o governo resolveu agir. A medida de Vargas na economia foi a de proteger o principal produto do país. Para isso, foi criado o Conselho Nacional do Café (CNC) em 1931. Para conter a queda no valor do café, o governo decidiu realizar a compra das sacas que estavam paradas para aumentar o valor do café no mercado internacional. As sacas que foram compradas pelo governo eram incendiadas. Essa prática estendeu-se durante treze anos, resultando na destruição de 78,2 milhões de sacas de café.
Ângelo Sarti e Virgínia Tiozzo
As famílias Sarti e Tiozzo, que conviveram na fazenda Dumont,
foram juntas para Terra Roxa. Ângelo Sarti e Virginia Tiozzo estavam sempre por
perto nos eventos de família e a ideia de que eles se casariam deve ter sido
implantada em suas mentes desde muito cedo. Ângelo acompanhou o crescimento da
família de seu irmão Bruno, casado com Eugênia Tiozzo, e de sua irmã Antônia
Sarti, casada com João (Giovanni) Tiozzo. Mas logo tratou de iniciar a sua
própria família. No dia 25/01/1930 deu-se o Casamento de Ângelo Sarti, com 24
anos e Virginia Tiozzo, com 20, em Terra Roxa, SP. As testemunhas foram Luiz
Borim e Ângelo Balan. Segundo meu pai, eles moravam na fazendo Floresta nessa
época. O imigrante Giacomo Sarti estava com 65 anos e sua mulher Amabile
Feltrin com 58 anos. Carlos Tiozzo com 58 anos e Antônia Boscarato com 57 anos.
Os nossos personagens imigrantes deviam estar muito satisfeitos em ver que as
duas famílias crescerem juntas como uma só grande família. Houve algumas mortes
e perdas de filhos para doenças, eles também continuavam a trabalhar muito
diariamente, mas com certeza a vida deles era bem melhor aqui no Brasil do que
no Vêneto. (Fotografia de Ângelo Sarti em 1926)
Em 08 de outubro de 1932 nasceu Antônio
Sarti filho de Ângelo Sarti e Virginia Tiozzo. É provável que Virginia perdera
o primeiro filho, já que se passaram mais de dois anos entre o casamento dela e
o nascimento dele. No mesmo ano, Bruno Sarti, irmão do Ângelo teve um filho e
deu a ele o nome de Antônio Sarti. Pois vemos aí que havia pouca imaginação ou
talvez tenha faltado comunicação entre os irmãos. Terá sido uma homenagem a
Santo Antônio de Pádua, também do Vêneto? Imagino a confusão que isso deu. As
famílias moravam na mesma fazenda e provavelmente na mesma colônia. Quando
alguém chamava o Antonio, lá vinha os dois correndo para atender. O filho de
Ângelo era conhecido como Tuím, o filho do Bruno era conhecido como Tonho. Não
me espanta o fato de os apelidos serem mais usados por eles do que os nomes
oficiais.
Enquanto ainda moravam em Terra Roxa, SP,
Dino Tiozzo (33), o segundo filho de Carlo Tiozzo e irmão da minha avó
Virginia, perdeu sua esposa, Elvira Goratto. Ela faleceu no dia 04/03/1933. Ele só se casou novamente em 1941, oito anos depois de mudar-se
para a fazenda Tarumã em João Ramalho, SP, na região de Presidente Prudente. E
por falar em mudança, em 1933 Giacomo Sarti, o chefe da família Sarti, reuniu a
família e todos deixaram a fazenda Floresta em Terra Roxa, SP. Mudaram-se para
uma cidade próxima chamada Colina. Ficaram em Terra Roxa por mais de vinte
anos.
Colina, SP
Mudanças e mais mudanças
Em 1935 nasceu Geraldo Sarti, o segundo filho de Ângelo Sarti e
Virginia Tiozzo. A família de Ângelo começou a crescer. Mas houve uma ruptura
na família. No mesmo ano, Enricco (44) e Bruno (42), os dois filhos mais velho
de Giacomo Sarti, voltaram para Terra Roxa. Foram morar e trabalhar na fazenda
Floresta. Os dois filhos mais jovens de Giacomo, Marcelo (32) e Ângelo (30)
restaram em Colina. Estaria a família grande demais? Será que houve
desentendimento entre os dois filhos mais velhos e o pai? Com mais de quarenta
anos de idade, cada um, e com famílias grandes também, buscavam finalmente
independência e autonomia. De qualquer forma, Terra Roxa e Colina eram
próximas. Bastava pegar uma charrete e um cavalo e podiam visitar os parentes.
No intervalo entre Antonio e Geraldo,
Virginia Tiozzo teve um filho. Seu nome era Olívio, mas ele morreu aos oito
meses de idade. Haveria mais tragédias na família! A saúde de Enricco Sarti não
estava boa. No dia 14/09/1936 aos 45 anos, ele faleceu às 3h00 de bronchite
capilar. Deixou a esposa Maria Bolognezi e cinco filhos: Primo (Nêne), Giuseppe (José, Bépe), Idalina, Josephina (Pina) e Olivana. A filha caçula do casal, Olivana
tinha 4 anos de idade segundo ela mesma. No atestado de óbito o nome de Olivana
está como Uriano. Meu tio, Augusto Sarti me disse que seu pai, Ângelo Sarti,
irmão de Enricco, acolheu os filhos de Enricco, que eram adolescentes. A
solidariedade fazia parte da cultura italiana e da cultura familiar. Essa mesma solidariedade seria demostrada e retribuída quando os filhos de Ângelo, Augusto Sarti e meu pai Reinaldo Sarti mudaram-se para São Paulo, afinal foram acolhidos pelos filhos de Enricco, o Bépe e Nêne. Enricco foi
sepultado no cemitério municipal de Terra Roxa. Foi declarante João Tiozzo
(Giovani Tiozzo) filho mais velho de Carlo Tiozzo, irmão de minha avó. Mais uma
tristeza para Giacomo e Amábile que já tinham perdido a filha Maria aos 17.
Desta vez era o filho mais velho, com apenas 45 anos de idade.
Um ano depois, ainda em Terra Roxa, no dia
20/09/1937 nasce Aparecida Sarti (futura Augusto), filha de Bruno Sarti e Eugênia
Tiozzo. Três meses depois, em Colina, no dia 25/11/1937 nasce Reinaldo Sarti,
filho de Ângelo Sarti (30) e Virginia Tiozzo (26). Eles moravam na fazenda
Recreio e o parto foi feito em casa com ajuda de uma parteira. Em sua certidão
de nascimento diz que ele nasceu às duas horas. Será que foi de madrugada? Foi
declarante o pai, Ângelo Sarti que agora tinha três filhos homens, Antônio,
Geraldo e Reinaldo. Isso eram considerado bom, pois com três filhos homens, seria fácil
conseguir trabalho nas fazendas de café, afinal, quanto mais trabalhadores,
melhor! Giacomo tinha 72 anos.
Em 1939 Giacomo Sarti e seus filhos
Marcelo e Ângelo mudaram-se para a fazenda Aparecida (Nossa senhora Aparecida),
em Jaborandi, SP. A cidade fica próxima a Colina, por volta de 14 quilômetros
de distância. O Distrito da Paz de Jaborandi foi criado em dezembro
de 1924, mas um ano depois foi incorporado ao Município de Colina e só teve sua
emancipação política e administrativa em março de 1949. Portanto, tecnicamente,
a fazenda estava em Colina.
Meu pai se lembrava de que enquanto
moravam na fazenda Aparecida, morreu Vitório filho de Marcelo, sobrinho de
Ângelo. Ele era solteiro, morava com a família do Ângelo, tinha entre 35 e 40
anos de idade, era tratorista e, segundo meu pai, não batia bem da cabeça. Não
sei exatamente o que ele queria dizer com isso! Vitório morreu enquanto ia de
casa para a roça levar almoço para Ângelo e os que trabalhavam com ele.
Ângelo e Virginia tiveram uma filha cujo
nome era Aparecida, igual ao nome da fazenda onde moravam. Ela morreu antes de
completar um ano de vida. Mas uma segunda filha estava a caminho e em 1940
nasceu Lourdes Sarti, cujo apelido era Nêga.
Fontes e referências:
- SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: Uma biografia / Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
- Primeira Guerra mundial: https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_na_Primeira_Guerra _Mundial
- https://www.infoescola.com/historia/o-brasil-na-primeira-guerra-mundial/
- Terra Roxa - https://terraroxa.atende.net/#!/tipo/pagina/valor/1]
- Terra Roxa - https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_Roxa_(S%C3%A3o_Paulo)
- A Crise de 1929 - https://brasilescola.uol.com.br/historiag/crise29.htm
- Colina – Como surgiu a cidade de Colina -https://pt.wikipedia.org/wiki/Colina_(S%C3%A3o_Paulo)
- Colina – o nascimento da cidade e outras cidades na região. http://www.redebrasilatual.com.br/jornais/bebedouro/a-vida-na-terra-do-prudentao-um-coronel-da-regiao
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